Nome: Vinicio
Cidade: São Paulo – AC
Pergunta: Caro Raul,
Percebo que para um homem ser Paisagista aqui no Brasil deve enfrentar um certo preconceito com relação a profissão. Muito embora haja uma quantidade significativa de homens reconhecidos no mercado, o preconceito é visivel e os olhares tortos inevitáveis. Estou tentando uma transição de carreira para esta área que eu tanto almejo. Mas percebo algumas atitudes ignorantes das pessoas, atitudes que, em alguns outros países não fazem o menor sentido, muito pelo contrário. Inclusive uma pessoa me relatou que nunca faria um jardim com um homem, a não ser que ele fosse gay. Eu ri muito e obviamente não fiz o jardim dela. Existe excesso de machismo em alguns momentos e excesso de feminismo em outros. Porém, tais fatos não me impedem de seguir adiante, mas confesso que gera um certo desconforto. Por que aqui no Brasil esta profissão tem sido massivamente projetada como profissão para mulheres? O paisagista não poderia sofrer com rótulos ou esteriótipos por sua neutralidade e necessidade no mundo atual. O que você pensa a este repeito? Forte abraço
Resposta:
Meu caro Vinicio,
Não há motivos para se preocupar. Mesmo porque, como você destaca a imensa maioria dos escritórios de renome, no Brasil, estão comandados por homens. Isto é irrelevante em um país onde as diferenças profissionais entre mulheres e homens é cada vez menor. Tomara que elas possam ter um espaço maior nesta atividade que tradicionalmente foi sempre desempenhada por nós, tanto projetando como pondo as “mãos na massa”, já que é raríssimo ver nas empresas que executam ou fazem manutenção de áreas verdes a figura feminina.
Por tanto fique tranqüilo e “toque pra frente”
Abraços,
Data da pergunta: 13/07/2011 13:56:14