O estudante de pós-graduação, da City University of New York, o mexicano Marco Castro Cosio teve uma ideia: que tal ajardinar os tetos dos ônibus?
(Imagem: reprodução)
Parece loucura, mas, não é. Nova Iorque, diferente das outras cidades americanas e, também, latino-americanas, onde os carros são a maneira mais usual de se locomover, tem um complexo sistema de transporte público, para atender cinco milhões de nova-iorquinos diariamente. Ele pensou: se a frota de 4.500 ônibus, usarem os tetos dos veículos como espaços verdes, a cidade ganharia quase 15 hectares de novos jardins, (algo assim como o tamanho do Parque da Água Branca, em São Paulo).
Uma cidade que possui uma concentração humana de 10.200 habitantes por km², merece cuidar melhor da qualidade do ar que respira, especialmente no verão, quando as temperaturas, na Big Apple, alcançam 32°, com picos de 38°. A diminuição do aquecimento, na cidade, seria um dos benefícios, sendo que haveria absorção de CO2 (dióxido de carbono) e um melhor gerenciamento das águas das chuvas, já que a camada de solo agiria como uma verdadeira esponja, retendo e liberando elas, lentamente. Os passageiros sentiriam benefícios termo-acústicos, além dos aspectos estéticos que melhorariam a paisagem urbana.
As espécies suculentas usadas foram: seduns, echeverias, kalanchoes, etc. Estas possuem uma adaptabilidade melhor, por causa da alta resistência à seca e as mudanças repentinas de temperatura, tão frequentes na cidade americana.
Que podemos fazer para que os nossos prefeitos e seus respectivos secretários dos transportes fiquem sabendo disto?
Vamos espalhar este invento? Pessoalmente agradeço ao meu amigo, o paisagista Osvaldo Policarpo, por ter me passado a informação.
Autor: Raul Cânovas