Este arbusto de porte grande, foi batizado em homenagem a Jan Kops (1765 – 1849), um botânico holandês, fundador da revista “Flora Batava, em 1800. Pena que não é difundida entre os paisagistas e amantes da jardinagem, chegando a ser uma raridade. A vi por primeira vez no Queen Sirikit Royal Botanic Gardens, em Chiang Mai, Norte da Tailândia. No sopé de uma montanha a rainha, que é casada com o rei Rama IX, governante do país desde 1950, criou, há quase vinte anos, uma coleção de plantas espalhadas em nada menos que 1.000 hectares. Depois disso só pude vê-la outra vez na casa de meu amigo e colega de profissão Marcelo Novais, em Jaguariúna, SP. Nas duas oportunidades fiquei com uma sensação muito boa. A cópsia não é uma planta espetacular, não chama a atenção pelas flores gigantes ou pelo porte escultórico, tampouco é bizarra. O que admirei nela é a delicada elegância de sua massa, coalhada dessas flores cor-de-rosa com o centro bem vermelho.
É fácil de ser cultivada, apenas prefere sol e terrenos bem drenados, porque não suporta muita água. Realmente uma espécie que encanta!
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Autor: Raul Cânovas