Você sabia que em torno de 90% das orquídeas são epífitas? Isso quer dizer que elas ficam sobre troncos e galhos de árvores como suporte (não sendo parasitas). As epífitas são bastante comuns em regiões de matas, onde existe pouca luz solar.
As espécies epífitas possuem sistemas complexos para a absorção da umidade do ar e para a extração de nutrientes. Na maioria das vezes as raízes das orquídeas possuem fungos associados, esses são chamados de micorrizas. A função é transformar matéria orgânica em sais minerais, o que acaba ajudando as orquídeas a absorver os nutrientes. Importante: por esse motivo não é aconselhado o manuseio excessivo das orquídeas epífitas e nem a limpeza das raízes (quando aparece um pó esbranquiçado), são as micorrizas.
É possível plantar orquídeas epífitas em árvores ou em vasos. Nas árvores, basta colocar a espécie escolhida em uma árvore, amarando com um fio que com o tempo poderá ser removido. É interessante colocá-las em forquilhas, o que ajuda na fixação.
Para cultivar em vasos é aconselhável usar os de barro com furo em seu fundo e pedrisco (em torno de 25% do tamanho do vaso), juntamente com substratos porosos, como casca de pinus, carvão picado, fibra de coco e esfagno (musgo).
As regas devem ser moderadas (geralmente com um borrifador) e não mais que três vezes por semana no verão e duas no inverno. É necessário que sejam colocadas em local com bastante luminosidade, podendo ficar por alguns períodos sob sol direto (preferência nas primeiras horas da manhã). A falta de iluminação pode ser observada pela coloração mais escura das suas folhas (verde escuro).