Existem literalmente milhões de espécies diferentes de
cogumelos, alguns comestíveis, outros alucinógenos e outros venenosos. Algumas
famílias de fungos inclusive possuem exemplares dos três tipos, com apenas
algumas pequenas modificações visuais.
Isso faz com que seja praticamente impossível
diferenciar cogumelos comestíveis dos venenosos e alucinógenos só os avaliando
fisicamente e isso vale inclusive para os especialistas.
A única maneira de ter certeza do efeito que um cogumelo
terá no seu organismo (alimento, alucinante ou, bem, morte) é por meio de
testes de laboratório.
Mas, para ajudar na identificação de espécies
potencialmente mortais, e mostrar como uma família pode ter variações tão
drásticas dos tipos, a gente traz abaixo alguns que são facilmente
identificáveis. Confira:
Amanita
muscaria
Este cogumelo altamente alucinógeno pode ser reconhecido
por seu chapéu vermelho com pintas brancas, visual que se tornou icônico por
conta dos desenhos animados que retratavam os fungos desta maneira e do personagem Toad, dos jogos do Mario.
Amanita
phalloides
Este cogumelo é conhecido como
chápeu-da-morte por sua natureza extremamente venenosa. Ele é tão tóxico que
o consumo de 50g é mais do que suficiente para matar uma pessoa. Sua vítima
mais ilustre é o Papa VII, que morreu após ingerir um cogumelo desta espécie.
Amanita caesarea
A espécie comestível das amanitas não
pode ser encontrada no Brasil e se diferencia das outras pelo seu chapéu
laranja sem pintas. Ele é muito apreciado na culinária europeia e pode ser
consumido até cru, sem perigo algum de intoxicação.
Estas são apenas três de todas as espécies de cogumelos
existentes no mundo, por isso o Jardim das Ideias atenta para o perigo da
colheita e ingestão de cogumelos que não tenham sido testados e comprovados
como próprios para o consumo humano.