As espécies arbóreas conhecidas como quebra-ventos, quando plantadas em linha ou na forma de renques, proporcionam uma proteção muito eficaz à lavoura e à pecuária. No paisagismo, estas estreitas faixas de arvoretas e árvores, também prestam um serviço importante permitindo o cultivo de uma maior variedade de plantas.
ELAS SERVEM PARA:
• Reduzir os prejuízos ocasionados pelo vento, em 30 a 50%;
• Aumentar a temperatura em até 2° C;
• Frear as perdas de água pela evaporação, na folhagem e no solo;
• Evitar a machucadura das folhas, preservando-as de doenças;
• Atenuar o escoamento superficial das águas de chuva, diminuindo a lixiviação do solo;
• Aumentar a capacidade da drenagem dos solos demasiadamente úmidos;
• Dar abrigo a avifauna.
É IMPORTANTE OBSERVAR QUE:
• Alinhamentos e composições geométricas “endurecem” a paisagem;
• Os ângulos e distancias entre as mudas deve ser variado;
• As árvores mais altas devem ser posicionadas no fundo;
• Devem-se mesclar estruturas acaules com outras longo-caulinares;
• Uma forma de harmonia é associar formas globulares com copas cônicas, alternando os portes;
• Criar perspectivas profundas, plantando as de folhagem escura atrás e reservando as de tons mais claros, para os primeiros planos;
• Essências com raízes pivotantes se aprumam melhor e não competem entre si;
• Os arbustos permitem uma dissimetria agradável e completam a função da cortina.
A seguir algumas espécies arbóreas usadas como cortinas de vento em regiões semi-áridas, com baixo índice pluviométrico.
Segue relação de árvores indicadas para regiões com índices pluviométricos entre 1.000 e 1.500 mm.
Espécies adequadas para regiões úmidas (mais de 1.500 mm).